O Orçamento que sai do Congresso prevê R$ 2,073 trilhões para que Dilma possa legislar a partir do ano que vem. Após as modificações feitas pelos parlamentares, os investimentos somam R$ 170,8 bilhões, um crescimento de 7,5% em relação à proposta original. O projeto agora segue para sanção presidencial.
Mínimo
O Orçamento fixa o valor do mínimo em R$ 540, valor abaixo daquele pleiteado pelas centrais sindicais. No entanto, o projeto prevê uma espécie de reserva, de cerca de R$ 6,6 bilhões, que pode ser usada caso um valor maior seja negociado em 2011 e aprovado por meio de medida provisória. Parte dos recursos do fundo tambpem poderão ser revertidos para o Bolsa Família. O reajuste em relação ao atual (R$ 510) é de 5,9%.
A proposta fixou o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 5,5% e a meta de inflação foi fixada em 4,5%. O Orçamento destina R$ 63,5 bilhões para investimentos do governo federal e R$ 107,5 bilhões para os investimentos das estatais. O texto reserva ainda R$ 12,1 bilhões para emendas parlamentares.
A saúde contará com R$ 70,9 bilhões no próximo ano. A educação terá R$ 54 bilhões. Para despesas com pessoal, estão reservados R$ 199,7 bilhões. O Orçamento prevê ainda R$ 360 milhões para as 12 cidades-sede da Copa do Mundo de 2014 – R$ 30 milhões para cada uma delas. Com a aprovação do Orçamento, o Congresso entra em recesso e só retoma as atividades em fevereiro, com a eleição dos presidentes da Câmara e do Senado.
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